Sonhando com a loucura

"Ele vivia entre dois mundos. Sabia diferenciar o quanto estava em cada um, mas não conseguia abandonar o mundo chato que os demais chamavam de ‘realidade’. Por isso ele vivia na tal realidade como se ainda estivesse no seu mundo. Mas por viver dessa maneira era tido como louco pelos ‘normais’.”

Coringa - Batman

Quem de vocês já foi chamado de louco? Seja pelo jeito de se vestir, pelo jeito de agir, ou mesmo pelos seus gostos. Eu sou um otaku (fã de animes, mangás e cultura japonesa no geral) e como podem ter percebido pelo título do blog e as postagens anteriores, eu adoro a loucura.

As pessoas consideradas normais, com seus gostos “normais” e atitudes “normais”, costumam perguntar se eu sou louco. E a minha resposta é simples: Sim, eu sou louco, insano, e tenho orgulho disso.

Tudo aquilo que é diferente costuma ser taxado de estranho, e aqueles muito estranhos são taxados de loucos. Por isso eu tenho orgulho de afirmar que sou louco sim!

Pra mim, a loucura é ser diferente, é ser feliz e não se importar com a opinião alheia.

Dr. Stein - Soul Eater

Pra falar a verdade, eu até me divirto vendo a reação das pessoas. Muitas chegam até a ter medo. *gargalhada maligna*

Roupas obscuras, acessórios diferentes... isso é até comum de se ver por aí, mas mesmo assim chama atenção.

Seja usando visual emo, gótico, steampunk, lolita, etc, sempre acabamos chamando atenção por onde passamos. Principalmente por pessoas assim agirem de maneira “livre”, despertando curiosidade e admiração, mas também olhares de reprovação e medo do diferente.

Por que aceitar o mundo chato quando se pode viver mais próximo dos sonhos? Por que se vestir como os demais quando nos sentimos mais a vontade com algo diferente? Por que agir como robôs, programados, como adultos chatos sem vida, quando podemos agir como crianças, sendo verdadeiros, brincando de esconder, pega-pega e guerra de balões d’água mesmo depois dos 18 anos sem medo de repreensão?

American McGee's Alice

Uma coisa que me irrita é gente cabeça-dura, hipócrita, preconceituosa, fanática religiosa, etc, que condena os outros por serem diferentes, sem ao menos saber do que se trata. E para essas pessoas eu faço questão de ser ainda mais louco e “perigoso”.

Retomando a idéia principal, os eventos de animes costumam retratar uma versão não criminosa do Asilo Arkham, onde encontramos muita gente “louca”. Mas também tem os flashmobs, dentre os quais eu devo ressaltar os zombie walks, onde pessoas caracterizadas de zumbis saem às ruas como em um filme de terror.

Enfim, não há nada como se destacar da multidão, se sentir especial, único. E se você também vive entre mundos diferentes, não tenha medo de assumir: você também é louco. Então assuma a loucura e seja feliz sendo quem você realmente é, onde quer que você vá.

Dr. Stein - Soul Eater

Alguém me permite uma dissecação in-vivo? *gargalhada maligna*